Continuamos com nossa cruzada da VACA FELIZ!!!"
Dr. José Ruguê
Vejam essa bem organizada pesquisa.
O acido linoleico presente em laticínios provenientes de leite de vacas em regime de pastagem protegem contra os riscos das gorduras saturadas destes alimentos
Apesar do teor elevado de gorduras saturadas em produtos lácteos, não há uma clara associação entre a ingestão de lacticínios e o risco de infarto do miocárdio (IAM). Os produtos lácteos são a principal fonte de ácido linoléico conjugado (CLA), que é produzido pela biohidrogenação ruminal de gramíneas ingeridas pelas vacas. Vacas leiteiras em pastagens têm mais CLA no leite do que vacas alimentadas com grãos. Alguns modelos animais relatam efeitos benéficos do CLA sobre a aterosclerose. Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition determinou a associação entre o CLA no tecido adiposo e o menor risco de IAM. Foram estudados 1.813 casos incidentes de um primeiro infarto agudo do miocárdio não-fatal e 1813 controles populacionais, pareados por idade, sexo e área de residência. Todos os indivíduos viviam na Costa Rica, um país que usa pastagens para vacas leiteiras. O CLA no tecido adiposo esteve associado a um menor risco de IAM em modelos básicos e multivariados. Em comparação com o menor quintil, os odds ratios foram 0,80 (0,61 a 1,04) para o segundo, 0,86 (0,64 a 1,14) para o terceiro, 0,62 (0,46 a 0,84) para o quarto, e 0,51 (0,36 a 0,71) para o quinto quintil (P para tendência <0,0001). A ingestão de produtos lácteos não foi associada com o risco de IAM. Os autores concluíram que o CLA, que está presente em quantidades significativas no leite de vacas em regime de pastagem, poderiam compensar os efeitos adversos do teor de gordura saturada de produtos lácteos.
Fonte: The American Journal of Clinical Nutrition, Volume 92, Number 1, 2010, Pages 34-40
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